Há prisões sem grades, sem portas, sem fechaduras e muito menos chaves!
É muitos vivem dentro delas. Ou melhor assistem a vida passar, observando através de grades (inexistentes)construídas em volta de si. Normalmente junto com a liberdade perde-se também a autonomia. Sem autonomia não expomos o que somos, o que pensamos e como vivemos.
Quando amortece a liberdade e a autonomia se tem como companhia o medo. Medo de tudo. Da rejeição, da crítica, da solidão, do estar a sós, do desamparo, medo de ir, de vir, de falar, de silenciar, de ser visto, de não ser visto. Bem como diz a música do Lenine: “MIEDO”.
A liberdade angustia porque junto com ela é preciso ter coragem para assumir muitas vezes que falhamos e que erramos! É mais fácil responsabilizar outros!!! Mas sem liberdade vivemos os projetos alheios. Ficamos refém das ópiniões e desejos de outros! Cedmos a outros a administração do nosso tempo e da nossa vida. Nos escondemos e deixamos de dar ao mundo a nossa volta a contribuição especial que cada ser humano é capaz.
A melhor ilustração bíblica para isto é a ressurreição de Lázaro, que diante da ordem de Cristo sai do túmulo atado e mal podendo se movimentar. Cristo completa o milagre ordenando que tirem as faixas e que o deixem ir livremente de qualquer embaraço.
Em Cristo Jesus podemos tirar todas as faixas que aprisionam e tiram a liberdade! Podemos rasgar os scripts do passado e sair de qualquer jugo politico, religioso, social ou pessoal e calcarmos os pés na estrada livre da vida para desenvolvermos nosso própio valor e sermos nós mesmos no lugar em que estivermos!
Que saíamos do túmulo da morte da liberdade e deixemos de lado todas as faixas que emperram nosso caminhar!
Abraço livre!