Lucas, o médico, no relato sobre a entrada de Jesus, em Jerusalém, montado no jumentinho, registrou que: “Quando se aproximou de Jerusalém, viu a cidade, Jesus chorou sobre ela…”
Fico profundamente tocada com este choro. É um choro pela destruição que viria sobre Jerusalém. Sobre todos: adultos e crianças. Não ficaria pedra sobre pedra. Isto significa que as construções viriam abaixo. E Jesus deixa bem claro, é um lamento porque Jerusalém “não reconheceu a oportunidade que Deus lhe concedeu”.
Há choros de alegria, de surpresa, de dor, de saudade, de raiva, de impotência. O de Jesus foi de lamento. Em muitos choros temos parceiros. Mas este Cristo Jesus chorou sozinho. E chorou por pessoas que nem souberam do que foi chorado, ou se souberam foi depois que Cristo já tinha sido crucificado.
As vezes choramos sozinhos. Outras vezes choramos pelos nossos filhos; pelos nossos netos; por situações de calamidade; choramos também pelas vítimas de tragédias e choramos muito diante da perda pela morte.
Para mim, fica claro, que Deus, em Cristo Jesus, chora por mim e por você. Chora todas as vezes em que não vemos a oportunidade passar e a perdemos. Chora pelas possíveis destruições que muitas vezes trazemos sobre nós mesmos. E choro por esta razão, só pode ser um CHORO DE AMOR!