Esther Carrenho é psicóloga clinica, palestrante, facilitadora de Grupos de Crescimento e Integração, Grupo de Casais. É autora de alguns livros e tem outros em projeto. Colunista de revistas. Nasceu em 06 de fevereiro de 1947, no interior do Estado de São Paulo. É casada, tem dois filhos e quatro netos. Estudou teologia na Faculdade Batista de Teologia em São Paulo.
Dedica-se quase de tempo integral ao consultório particular, atendendo adultos e dando supervisão para outros profissionais da área de psicologia. É cristã e tem em Cristo, não só como objeto de sua fé, mas também como modelo de relação de ajuda e exemplo de vida integrada, como ser humano. Faz academia, por acreditar que exercícios físicos diminuem as dificuldades do envelhecer.
Sente-se realizada e gosta muito do seu trabalho. Tem um interesse genuíno por cada pessoa que atende em seu consultório.
Ama viajar, tanto para o Brasil, como para o exterior, para conhecer, sem pressa, novos lugares, pessoas, comidas, detalhes e costumes. Levanta cedo. Ama a cidade de São Paulo.
Gosta de caminhar no Parque Ibirapuera, Avenida Paulista e no centro velho de São Paulo. É apaixonada pelos netos e tem muito carinho e paciência quando está na companhia deles.
Encanta-se com as particularidades e talentos de cada uma das crianças. Gosta de cinema, praia e montanhas. Ama, de paixão, sorvete, tipo italiano, e bacalhau. Gosta muito de ficar em casa sem horário determinado. Gosta do silêncio e de tempo a sós.
Detesta experimentar roupas, quando precisa comprar. Não gosta de anéis. Perde casacos e sombrinhas. Ainda está aprendendo a lidar com mentiras. Não tem paciência com filas e congestionamentos. Prefere ficar sem o produto, da fila, e o passeio do congestionamento. Odeia aglomeração de pessoas. Prefere ficar de longe. Como já foi assaltada, está sempre atenta e com medo da violência.
Infância:
Primeira filha de uma família de sete irmãos. Desde muito pequena que tinha muito desejo pela leitura. Como morava numa zona rural, não tinha acesso a livros, mas lia todas as paginas de jornais, que vinham embrulhando algum produto que os pais compravam na cidade mais próxima, Marília. Com nove anos deixa a casa dos pais e vai morar com o avô materno para dar continuidade aos estudos. Volta para casa, mas aos 13, o pastor da igreja que freqüentava solicita licença para seus pais, e a leva para a cidade, onde ela ajuda com o cuidado das crianças e retorna aos estudos.
Adolescência e juventude:
Passa sua adolescência entre ser babá, ajudar nos serviços caseiros e estudar a noite. Continuava devorando livros e com muita gana de estudar. Com dezoito anos deixa o interior e vem para São Paulo em busca de continuar os estudos e trabalhar para um futuro melhor. Trabalhou como auxiliar de contabilidade em duas empresas. Termina o colegial técnico, mas tem dificuldades em dar continuidade aos estudos. Conhece Eliel Carrenho, com quem está casada até hoje. Os filhos chegam e ela se dedica a eles com afinco, deixando de lado o sonho de cursar a universidade.
Psicologia:
Ganhou, como presente de aniversário, aos quarenta e cinco anos, o curso de psicologia. Prestou vestibular, passou e com afinco e mérito terminou o curso. Como voluntária, trabalhava numa comunidade religiosa exercendo a função de conselheira quatro horas por semana. Isto facilitou e abriu portas para o exercício da profissão como psicóloga clínica, na qual atua até o presente.
“Carrego a tristeza de perceber que o avanço da tecnologia da comunicação, que encurta as distâncias, e que pode ser tão útil nos relacionamentos, tem sido o meio onde a presença, por inteiro, é eliminada. Com o passar do tempo temos menos olhar nos olhos. Não temos mais o tocar e nem a escuta concentrada. Temos apenas seres com o corpo visível, mas o coração e a cabeça estão na comunicação virtual. Perdemos a alma.”